A Medicina Ortomolecular é um ramo da ciência cujo objetivo primordial é restabelecer o equilíbrio químico do organismo. O termo ortomolecular vem das palavras gregas orto (equilíbrio) e molecular (das moléculas). O objetivo básico é conhecer as inter-relações bioquímicas que ocorrem em nosso organismo. A partir desse conhecimento, ela atua para manter o equilíbrio das moléculas e, de maneira mais global, das células, órgãos e sistemas que o compõem. Linus Pauling, já em 1960, considerava que se pode falar em saúde quando as moléculas de nosso organismo estão em constante equilíbrio. Quando esse equilíbrio é rompido, acarretando uma desorganização molecular, adquirimos as doenças.
Este “acerto” das moléculas se dá através do uso de substâncias e alimentos naturais, sejam vitaminas, minerais e/ou aminoácidos. Estes elementos, além de proporcionarem um reequilíbrio químico, combatem os radicais livres.
Modos de atuação da Medicina Ortomolecular
PREVENTIVA – através de diagnósticos cada vez mais precoces, detectando alterações metabólicas subclínicas, antes do surgimento de doenças, utilizando-se do tratamento Ortomolecular que visa o equilíbrio global do indivíduo, dando-lhe condições de manter-se sadio ou, diante de doenças, obter melhor resposta a terapêutica específica empregada.
SISTÊMICA – atua na avaliação diagnóstica de todos órgãos e sistemas, analisando a inter-relação e interdependência entre eles e nos tratamentos nutricionais celulares, através de suplementação com nutrientes indispensáveis ao organismo.
INTERATIVA – atua na inter-relação dos sistemas humanos com os sistemas ambientais.
Na abordagem Ortomolecular, o desafio é descobrir quais os nutrientes que estão faltando , os que estão em excesso e ainda verificar os elementos tóxicos no organismo do indivíduo.
Muitas das vezes, a correção dos desvios encontrados é o suficiente para proporcionar o equilíbrio metabólico e energético necessário para o indivíduo retornar ao estado de saúde.